Abriu o chuveiro. Um cheiro leve de barro subiu quando o corpo foi molhado. A luz fraca deixava o ambiente aconchegante. Nos dedos que lavavam a cara sentia as feridas secas cujas cascas demoram a amolecer. As costas relaxavam enquanto os pés firmes no chão sustentavam as inchadas pernas.
Já faz um ano. O mundo de fora muda mais rápido que o de dentro.
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